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segunda-feira, 9 de março de 2015

Luz visível também é danosa e pode causar câncer de pele, diz estudo da USP

Esse tipo de radiação pode causar danos no material genético (DNA) das células de modo
indireto ao interagir com a melanina
 


Esta é uma má notícia para quem gosta de tomar sol, mesmo que besuntado com protetor solar. Os filtros disponíveis no mercado protegem contra os efeitos da radiação ultravioleta, invisível ao olho humano, mas não evitam os danos causados pela luz visível. E esses danos podem ser intensos.

Um estudo realizado por pesquisadores de São Paulo e do Paraná acaba de demonstrar que a luz visível também pode causar câncer de pele, o mais frequente no Brasil, que corresponde a 25% dos casos de tumores malignos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer.

Descoberto caracol que teme mais a luz que os predadores

Maurício Baptista, bioquímico da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do estudo, não chega a se surpreender com esse resuldato, publicado em novembro de 2014 na revista PLoS One.

É que, do ponto de vista físico, a luz que o olho humano enxerga e os raios ultravioleta (UV) têm a mesma natureza. Ambos são a mesma forma de energia, a radiação eletromagnética, que de acordo com a intensidade recebe diferentes nomes — raios gama, raios X, luz visível, radiação infravermelha.

— Para a pele, a divisão entre luz visível e invisível é arbitrária — afirma Baptista, que é professor do Instituto de Química da USP e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Processos Redox em Biomedicina (INCT-Redoxoma).

Fonte: zh.clicrbs.com.br

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