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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

SIPAT - Palestra Hipertensão e Diabetes

Semana SIPAT leva informação sobre que tipos de alimentos devemos ingerir

Na tarde da última terça-feira (25/11) a SIPAT em parceria com a UNIMED e a SELLENE Megadiet por meio do Setor de Nutrição do CRIO levou aos colaboradores informações sobre Hipertensão e Diabetes. Foram realizadas dinâmicas para mostrar aos participantes a quantidade de sal e açúcar que existem em determinados produtos e que o uso em excesso pode causar doenças como hipertensão e diabetes.



















CÂNCER DE OVÁRIO

 Conheça mais sobre 0s fatores riscos para você se prevenir
 



O câncer de ovário é considerado o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado, devido a que a maioria dos tumores malignos de ovário só se manifesta em estágio avançado. É o câncer ginecológico mais letal, embora seja menos freqüente que o câncer de colo do útero.

O câncer de ovário pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente as mulheres acima de 40 anos,  são tumores de crescimento lento com sintomas que levam algum tempo para se manifestarem. O quadro clínico não é muito específico e pode se manifestar com dor abdominal difusa, isto é, que se espalha por várias direções, constipação, aumento de volume do abdome e desconforto digestivo ou dispepsia.

Existem três tipos principais de tumores de ovário:


·         Tumores Epiteliais - Começam a partir das células que cobrem a superfície externa do ovário. A maioria dos tumores ovarianos são de células epiteliais.

·         Tumores de Células Germinativas - Começam a partir das células que produzem os óvulos.

·         Tumores Estromais - Começam a partir de células que formam o ovário e que produzem os hormônios femininos; estrogênio e progesterona.

A maioria destes tumores é benigna e não se dissemina para além do ovário. Os tumores benignos podem ser tratados mediante a remoção de um dos ovários ou a parte do ovário que contém o tumor.


Causas do Câncer de Ovário
A causa da maioria dos casos de câncer de ovário ainda é desconhecida. O que se sabe é que alguns fatores de risco tornam a mulher mais propensa a desenvolver câncer epitelial de ovário. Mas, ainda não se conhecem os fatores de risco para câncer de células germinativas e tumores estromais dos ovários.

Existem muitas teorias sobre as causas do câncer de ovário. Algumas dependem da forma como se avalia um  fator de risco. Por exemplo, gravidez e uso de pílulas anticoncepcionais diminuem o risco de câncer de ovário. Uma vez que ambos reduzem o número de vezes em que o ovário libera um óvulo, alguns pesquisadores acreditam que possa existir uma relação entre a ovulação e o risco do câncer de ovário.


Além disso, sabe-se que a laqueadura e a histerectomia diminuem o risco de câncer de ovário. Uma teoria para explicar isso é que algumas substâncias causadoras de câncer podem entrar no corpo pela vagina, passar pelas trompas de Falópio e útero, alcançando os ovários. Isso explicaria como a remoção do útero ou o bloqueio das trompas de falópio afeta o risco de câncer de ovário. Outra teoria é que os hormônios masculinos podem causar câncer de ovário.

Entretanto, existem alguns progressos na compreensão de como certas mutações no DNA podem fazer com que células normais se tornem cancerígenas. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas de todas as células. Nós normalmente nos parecemos com nossos pais, porque eles são a fonte do nosso DNA. No entanto, o DNA nos afeta muito mais do que isso. Alguns genes têm instruções para controlar o crescimento e a divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células a morte no momento certo são denominados genes supressores de tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou desativam os genes supressores de tumor.


Síndromes Genéticas Herdadas
Alguns genes herdados podem aumentar o risco de câncer de ovário, entre eles o BRCA1 e BRCA2 e outros genes relacionados com o câncer colorretal hereditário não polipoide.

BRCA1 e BRCA2
Mutações hereditárias nos genes BRCA1 e BRCA2 foram inicialmente detectadas em mulheres com câncer de mama, e também são responsáveis ​​pela maioria dos casos de câncer de ovário hereditário. Quando estes genes estão normais, eles agem como supressores de tumor, ajudando a prevenir o câncer, criando proteínas que impedem que as células cresçam de forma anormal. Para uma pessoa que herda uma mutação de um desses genes, a prevenção é menos eficaz, e suas chances de ter câncer de mama ou de ovário são maiores. As mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são cerca de 10 vezes maiores em pessoas judias Ashkenazi do que na população em geral.


Mulheres com mutação no gene BRCA1 têm um risco estimado entre 35% a 70% de câncer de ovário, isto significa que se 100 mulheres tiverem uma mutação no gene BRCA1, de 35 a 70 dessas mulheres terão câncer de ovário. Para as mulheres com BRCA2 o risco foi estimado entre 10% e 30% aos 70 anos. Essas mutações também aumentam os riscos de carcinoma peritoneal e carcinoma das trompas de Falópio.

Em comparação, o risco de câncer de ovário para as mulheres da população geral é de aproximadamente 1,5%.


·         Doença de Cowden
Esta síndrome é causada por mutações hereditárias no gene PTEN, e causa problemas de tireoide, câncer de tireoide e câncer de mama, além do que as mulheres têm um risco aumentado para câncer de ovário.

·         Câncer de Cólon Hereditário Não Polipoide
As mulheres com essa síndrome apresentam um risco elevado de câncer colorretal e também um maior risco de câncer de endométrio e de ovário. Existem muitos genes que podem causar essa síndrome, como MLH1, MLH3, MSH2, MSH6, TGFbR2, PMS1, e PMS2. Uma cópia anormal de qualquer um destes genes reduz a capacidade do organismo de reparar os danos do DNA. O risco de câncer de ovário em mulheres com câncer colorretal hereditário não polipoide é cerca de 10%. Esta síndrome causa até 1% de todos os cânceres epiteliais do ovário.

Síndrome Peutz-Jeghers
Esta síndrome é causada por mutações no gene STK11. As pessoas portadoras da mutação desenvolvem pólipos no estômago e no intestino, enquanto adolescentes. Elas também têm um risco elevado de câncer de esôfago, estômago, intestino delgado e colorretal.

As mulheres com esta síndrome têm um risco aumentado de câncer de ovário, incluindo o câncer epitelial de ovário e um tipo de tumor estromal chamado tumor dos cordões sexuais com túbulos anulares.

·         Polipose Associada ao Mutyh
Pessoas com essa síndrome desenvolvem pólipos no cólon e no intestino delgado e têm um alto risco de câncer colorretal, além de serem mais propensas a desenvolver câncer de ovário ou bexiga. Esta síndrome é causada por mutações no gene MUTYH.

·         Alterações Genéticas Adquiridas
A maioria das mutações do DNA relacionadas ao câncer de ovário não são herdadas, mas adquiridas durante a vida da mulher. Para alguns tipos de câncer, as mutações adquiridas de oncogenes ou genes supressores de tumor podem ser resultantes da exposição às radiações ou a produtos químicos cancerígenos, mas não existe nenhuma evidência para o câncer de ovário. Até o momento, não há comprovação específica de qualquer mutação relacionada a determinado produto químico presente no meio ambiente ou na alimentação que cause o câncer de ovário. A causa da maioria das mutações adquiridas permanece desconhecida.

A maioria dos cânceres de ovário tem várias mutações genéticas adquiridas. As pesquisas sugerem que os testes para identificar as alterações adquiridas de certos genes no câncer de ovário, como o gene supressor de tumor p53 ou o oncogene Her2, podem ajudar a prever o prognóstico de uma mulher, no entanto, o papel desses testes ainda não é certo, e ainda são necessários mais estudos.


Diagnóstico do Câncer de Ovário

A grande dificuldade desse tipo de câncer sempre foi o diagnóstico precoce, determinante para a cura ou sobrevida da paciente. Exames isolados nem sempre são capazes de mostrar a doença em sua fase inicial, mas tentativas de desenvolver um processo que seja eficaz nessa descoberta estão em andamento.

Uma coisa é certa: esse câncer não tem relação com o aparecimento de cistos benignos no ovário (ou cistos funcionais) ou com a síndrome dos ovários policísticos. Essa síndrome, de origem hormonal, atinge 15% das mulheres em idade reprodutiva e tem sintomas bem claros: irregularidade menstrual, aumento dos pelos no corpo, da oleosidade na pele e da concentração de gordura corporal.

Histórico Clínico e Exame Físico
Durante a consulta o médico fará perguntas sobre seu histórico clínico e de seus familiares próximos. Ele também perguntará sobre possíveis fatores de risco e sintomas para avaliar se algo possa sugerir um câncer de ovário.

O exame físico fornece informações sobre sua saúde geral, possíveis sinais de câncer de ovário, e outros problemas de saúde. No exame pélvico, o médico procurará sentir algum aumento no ovário e sinais de líquido no abdome (ascite).

Consultando um Especialista
Se o exame ginecológico e outros exames sugerem que você possa ter câncer de ovário, será necessário consultar um médico especialista. Qualquer pessoa com suspeita de câncer de ovário deve consultar um oncologista antes da cirurgia.
 
Fonte: Onconguia

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

DIA DO FONOAUDIÓLOGO

Conheça um pouco mais sobre a profissão do Fonoaudiólogo
 

Quem é o fonoaudiólogo?
O fonoaudiólogo é um profissional de Saúde, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua de forma autônoma e independente nos setores público e privado. É responsável pela promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição. Exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas.


Onde o fonoaudiólogo atua?
O fonoaudiólogo é atuante em - unidades básicas de saúde, - ambulatórios de especialidades, - hospitais e maternidades, - consultórios, - clínicas, - home care, domicílios, - asilos e casas de saúde, - creches e berçários,
- escolas regulares e especiais, - instituições de ensino superior, - empresas,
- veículos de comunicação (rádio, TV e teatro) e - associações.


Quais as especialidades da Fonoaudiologia?
Cinco especialidades são hoje reconhecidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia:
Audiologia. Por meio da audição é que se adquire, normalmente, a comunicação oral. Doenças na gestação, infecções de ouvido, uso indiscriminado de medicamentos, exposição a ruídos intensos e outros podem causar alterações auditivas, comprometendo a comunicação e a qualidade de vida do indivíduo.
 
Linguagem. É a especialidade que trabalha com os aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita. O seu desenvolvimento dá-se desde a infância até a idade adulta. Pessoas com problemas de comunicação (expressão e compreensão) podem ter dificuldades na sua integração social e profissional.
Motricidade.  Nesta especialidade, o fonoaudiólogo habilita/reabilita funções relacionadas a respiração, sucção, mastigação, deglutição, expressão facial e articulação da fala, propiciando melhores condições de vida e de comunicação.
 
Saúde Coletiva. É um campo da Fonoaudiologia voltado a construir estratégias de planejamento e gestão em saúde, no campo fonoaudiológico, com vistas a intervir nas políticas públicas, bem como atuar na atenção à saúde, nas esferas de promoção, prevenção, educação e intervenção, a partir do diagnóstico de grupos populacionais.
 
Voz. Representa a identidade do indivíduo, pois expressa seus sentimentos. É produzida pelas pregas vocais e quando estas não funcionam adequadamente, a voz é alterada, podendo ficar rouca, abafada, soprosa, comprometendo o trabalho e a vida pessoal. O fonoaudiólogo previne, avalia e trata os problemas da voz falada (disfonias), cantada (disonias) e ainda aperfeiçoa os padrões vocais.
Qual é a origem da profissão?
 
A Fonoaudiologia é uma ciência estudada de forma sistemática nas universidades em mais de uma centena de países do mundo e existe formalmente há mais de um século. A primeira referência formal é de 1900, quando a Hungria reconheceu a profissão e criou a primeira faculdade de Fonoaudiologia no mundo.

 No Brasil, sua história é ainda mais antiga, se considerada a sua associação com a da Educação  Especial. A primeira marca identificatória da profissão é da época do Império, com a criação, em 1854, do Imperial Colégio, voltado para meninos cegos (hoje, Instituto Benjamim Constant), seguido, no ano seguinte, com a criação do Colégio Nacional, destinado ao ensino dos deficientes auditivos. Em 1912, documentos comprovavam que  a Fonoaudiologia já se diferenciava da educação especial, com o início de pesquisas específicas, relacionadas aos distúrbios da voz e da fala, e  com a implantação de cursos de orientação a professores.

Quando foi regulamentada no Brasil?
Desde a década de 30 já se detectava a idealização da profissão de Fonoaudiólogo, oriunda da preocupação com a profilaxia e a correção de erros de linguagem apresentados pelos escolares.
Três décadas se passaram até que se desse início ao ensino da Fonoaudiologia no país. Isto ocorreu na década de 60, com a criação dos cursos da Universidade de São Paulo (1961), vinculado à Clínica de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1962), ligado ao Instituto de Psicologia. Ambos ainda estavam voltados à graduação de tecnólogos em Fonoaudiologia.

 Nos anos 70, tiveram início os movimentos pelo reconhecimento dos cursos e da profissão. Foram criados, então, os cursos em nível de bacharelado. O da Universidade de São Paulo foi o primeiro a ter seu funcionamento autorizado, em 1977. Hoje são 31 os cursos reconhecidos no país.
Sancionada em 9 de dezembro de 1981, pelo então presidente João Figueiredo, a Lei n° 6965, que regulamentou a profissão de Fonoaudiólogo, veio ao encontro dos sonhos de uma categoria profissional, que ansiava ser reconhecida. Além de determinar a competência do Fonoaudiólogo, com a lei foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia (hoje os Regionais são em número de sete; o da 2ª. Região possui jurisdição sobre o Estado de S.Paulo), tendo como principais finalidades a fiscalização e orientação do exercício profissional. As atividades dos Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia tiveram início efetivo em 1983.
 
Em 15 de setembro de 1984 foi aprovado o primeiro Código de Ética da profissão, que elencava os direitos, deveres e responsabilidades do Fonoaudiólogo, inerentes às diversas relações estabelecidas em função de sua atividade profissional. Este texto foi revisado em 1995, em decorrência do crescimento da profissão, da ampliação do mercado de trabalho do fonoaudiólogo e da maior conscientização da categoria.
 
Fonte: Fosp.com.br

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

PACIENTES COM CÂNCER CONHEÇA SEUS DIREITOS

Pacientes com câncer têm direito a sacar benefício do FGTS
 

Na noite da última segunda-feira (08/12) o CETV 2ª Edição da TV Verdes Mares, informou os Direitos dos Pacientes com câncer e contou com o apoio do CRIO por meio do Serviço Social na pessoa da Dra. Luciana Gurgel.

Confira a matéria:
http://g1.globo.com/ceara/cetv-2dicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-com-cancer-tem-direito-a-sacar-beneficio-do-fgts/3818345/







Ambulatório CRIO, traz responsabilidade social e história de superação do Câncer

A ASSOCRIO, tem projetos distribuídos em quatro Programas: Assistência; Lazer e Entretenimento; Reinserção Social e Educação em Saúde
  


A Associação dos Amigos do CRIO - ASSOCRIO é uma organização sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública federal, estadual e municipal, fundada em 2004 e voltada para a linha de responsabilidade social. Surgiu através da iniciativa e união de esforços da sociedade civil, dos funcionários e pacientes do Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO) - uma Instituição especializada na prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer. A grande maioria, cerca de 95% dos pacientes atendidos pelo CRIO, é proveniente do Sistema Único de Saúde – SUS e apresenta inúmeras dificuldades socioeconômicas, além do enfrentamento da doença, o que motivou a criação da Associação.
Leia mais:
http://www.opovo.com.br/app/jornaldoleitor/noticiassecundarias/artigos/2014/02/06/noticiajornaldoleitorartigos,3202774/ambulatorio-crio-traz-responsabilidade-social-e-historia-de-superacao-do-cancer.shtml

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

SEMANA SIPAT - ETAPA FINAL

SIPAT promove palestras sobre prevenção no trabalho, ginástica laboral, além de
muita descontração e alegria