Antiperspirantes
ou antitranspirantes são produtos que inibem ou diminuem a transpiração. A
diferença entre desodorante e antitranspirante é que o primeiro serve para
remover o odor das axilas, enquanto o segundo é responsável por reduzir a
quantidade de suor produzido. Grande parte dos antitranspirantes funciona
também como desodorante, porém a maioria dos desodorantes não atua como
antitranspirante.
Os antitranspirantes possuem em sua composição sais de alumínio e derivados. Por este motivo, algumas pessoas questionam se estes compostos em contato com o corpo propiciariam o desenvolvimento de câncer de mama. Outra associação refere-se ao fato de que a maior incidência da doença ocorre no quadrante superior da área do peito, local utilizado para aplicação do produto, onde estão localizados os nódulos linfáticos.
No entanto, sabe-se que a maior incidência de câncer nesse quadrante é percebida, uma vez que nele se encontra a maior quantidade de tecido mamário, o que aumenta as chances para o desenvolvimento da doença.
Segundo parecer técnico divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não existe até o momento dados significativos na literatura científica que relacionem os sais de alumínio presentes na fórmula dos antitranspirantes com a incidência de câncer de mama.
Os antitranspirantes possuem em sua composição sais de alumínio e derivados. Por este motivo, algumas pessoas questionam se estes compostos em contato com o corpo propiciariam o desenvolvimento de câncer de mama. Outra associação refere-se ao fato de que a maior incidência da doença ocorre no quadrante superior da área do peito, local utilizado para aplicação do produto, onde estão localizados os nódulos linfáticos.
No entanto, sabe-se que a maior incidência de câncer nesse quadrante é percebida, uma vez que nele se encontra a maior quantidade de tecido mamário, o que aumenta as chances para o desenvolvimento da doença.
Segundo parecer técnico divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não existe até o momento dados significativos na literatura científica que relacionem os sais de alumínio presentes na fórmula dos antitranspirantes com a incidência de câncer de mama.
Em
janeiro de 2004 foi publicado na revista Journal of Applied Toxicology um
artigo assinado por pesquisadores da University of Reading, na Grã-Bretanha
(GB), demonstrando a presença de altas concentrações de parabenos em tecidos
retirados de tumores mamários de mulheres que usavam este tipo de desodorante.
No
entanto, no editorial da mesma revista, há um outro artigo de pesquisadores do
Departamento de Toxicologia do Laboratório Covance (GB) questionando o desenho
do Estudo, a inferência dos resultados tendo em vista que o número de amostras
de tecido coletado de tumores mamários foi pequeno (n=20). Questionou-se também
a toxicidade desses compostos e a limitação de dados sobre exposição humana
disponíveis na literatura.
Tomando-se
como referência o parecer da American Cancer Society sobre este
assunto, é possível que alguns anti-perspirantes possam irritar a pele e
que não é raro o desenvolvimento de uma infecção chamada hidradenite
supurativa, que se inicia na glândula sudorípara na axila ou região inguinal.
Esta infecção pode levar à bacteremia (bactérias na corrente sanguínea) e
choque se não tratado adequadamente. A depilação com lâmina pode agravar uma
infecção axilar.
Entre
os inúmeros estudos epidemiológicos que descrevem os fatores de risco
associados ao desenvolvimento de câncer de mama este parece ser o primeiro
que estabelece que o uso de anti-perspirante aumenta o risco para câncer de
mama. Portanto, deve-se considerar que ainda não há estudos suficientes nem
conclusivos que comprovem a associação positiva entre a exposição a parabenos e
a presença de danos no DNA que poderiam levar ao câncer.
Os
principais fatores de risco para câncer de mama são o histórico familiar,
obesidade, alimentação inadequada, tabagismo e faixa etária elevada. A ação
mais efetiva que as mulheres podem adotar para se protegerem é submeterem-se
anualmente ao exame clínico, fazer mamografia periodicamente. Embora não
previna do câncer de mama, a adoção dessas práticas certamente aumentará as
chances de detectá-lo precocemente, quando é mais facilmente tratado.
Fonte: INCA
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