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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

CRIO investe na Conscientização do Câncer de Cabeça e Pescoço e ressalta a premiação recebida pelo Presidente do CREFONO Charleston Pereira



Será realizado neste mês fevereiro pelo CRIO – Centro Regional Integrado de Oncologia, uma conscientização sobre o Câncer de Cabeça e Pescoço para os pacientes e visitantes, através de cartazes espalhados pelo hospital, nos flanelógrafos e redes sociais como facebook, blog, twitter e site. Nosso objetivo é criar através dessas divulgações uma conscientização mais forte e concisa para decrescer o índice da doença, através de dicas preventivas, cuidados, fatores de risco, sinais e sintomas capazes de auxiliar e agregar informações ao nosso público. Nosso setor de Fonoaudiologia recebeu uma placa de homenagem, das mãos do Presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia 8ª Região – CREFONO, Charleston Pereira, por meio de uma solenidade realizada pela Câmera Municipal de Fortaleza no final do ano passado, que destacou o trabalho desempenhado pela nossa Instituição.

O setor de Fonoaudiologia do CRIO funciona ativamente de segunda a sexta, das oito e trinta as dezessete e trinta, atende em média, cento e cinquenta pacientes por mês, dividindo-se em terapia de pacientes com câncer de cabeça e pescoço e audiologia, aos pacientes que são encaminhados através da central de marcação de consultas de Fortaleza.

Atualmente na ASSOCRIO – Associação dos Amigos do CRIO, existe um grupo de apoio de Cabeça e Pescoço – Reviver, o único no Ceará, aplicado a este tipo de pacientes, aos familiares e profissionais afins. O grupo existe há quatro anos e é coordenado por Jorge Moreira - Fonoaudiólogo e Cândida Braga – Fisioterapeuta. O grupo tem o intuito de prestar apoio, educação e suporte aos pacientes, ex-pacientes com câncer de Cabeça e Pescoço e seus familiares, tanto de Fortaleza como de outros municípios. Eles se encontram mensalmente e recebem palestras sobre vários temas voltados a saúde, também fazem dinâmicas para acolher as pessoas novas que chegam ao grupo. Uma vez por ano eles fazem passeios em pontos turísticos do Ceará.

O cigarro sem dúvida, é o grande vilão no aparecimento do câncer que afeta o aparelho da voz. A partir dessa afirmação podemos começar a entender o que o paciente sente, como ter certeza do diagnóstico, quando procurar ajuda médica e tratar a doença. A fumaça do cigarro, com suas substâncias cancerígenas, é aspirada para os pulmões, mas antes passa pela boca e garganta, onde se afunila e se concentra justamente através do espaço entre as pregas vocais e as estruturas ao redor que constituem a laringe, ressalta Dr. Hugo Luz – Cirurgião de Cabeça e Pescoço do CRIO.

O câncer de cabeça e pescoço infere um conjunto heterogêneo de tumores, localizados na cavidade oral, nasofaringe, orofaringe, laringe, hipofaringe, cavidade nasal, seios paranasais e glândulas salivares. Áreas estas que estão ligadas com a fala, respiração, deglutição, paladar, entre outros. Por isso é necessário uma equipe multidisciplinar como oncologista, radioterapeuta, cirurgião de cabeça e pescoço, assim como fonoaudiologia, enfermagem, psicologia, incluindo nutrição. Cada especialista tem sua importante função na prevenção, diagnóstico e tratamento.

No câncer de cabeça e pescoço os sinais podem resultar o surgimento de um nódulo, dor de garganta insistente, sensação de obstáculo para engolir e rouquidão. Lembrando que estas causas não quer dizer que o paciente esteja com câncer, pois podem ser motivos de outras condições, somente o médico pode confirmar. Segundo o Instituto Oncoguia pode existir tumor nas seguintes áreas da cabeça e pescoço, como: cavidade oral, faringe, laringe, seios paranasais/cavidade nasal e glândulas salivares.

Os principais fatores que mais afeta o câncer de cabeça e pescoço são o tabagismo e o etilismo e quando combinado é multiplicativo, tendo um risco de até 200 vezes maior do que o não-tabagismo e não-estilistas. O Grupo COI afirma que outros fatores conhecidos são as infecções virais, (principalmente o HPV, papilomavírus humano, relacionado ao câncer de orofaringe), exposição ocupacional, exposição à radiação, fatores dietéticos e susceptibilidade genética.


SERVIÇO:
Empresa: CRIO – Centro Reginal Integrado de Oncologia
Rua Francisco Calaça, 1300 – Álvaro Weyne - Fortaleza-CE
Setor de Comunicação: Lara Albuquerque/Cecília Oliveira
Fone: (85) 3521-1537

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