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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

NOTÍCIAS DE SAÚDE

Bom colesterol pode entupir artérias

De acordo com uma pesquisa realizada em Ohio, as pessoas devem continuar a comer de forma saudável, mas a história do "bom" colesterol é mais complexa do que se pensava


Um estudo liderado por médicos do centro acadêmico Cleveland Clinic, no estado de Ohio, alertou que a lipoproteína de alta densidade (HDL na sigla em inglês),
conhecida como "bom colesterol", também tem um lado perigoso e pode aumentar o risco de ataques cardíacos. O motivo, segundo os especialistas, seria porque essa substância pode se tornar anormal e entupir artérias. O grupo aconselha as pessoas a continuarem comendo de forma saudável, mas explica que a substância é mais complexa do que se acreditava.

 Segundo o estudo, a lipoproteína de baixa densidade (LDL na sigla em inglês) é "ruim" porque é depositada nas paredes das artérias e causa a formação de placas
duras que podem causar entupimentos, resultando em acidentes cárdeo vasculares (AVC) e infartos. No caso, o HDL é um colesterol considerado "bom" pois é levado para o fígado. Por isso, possuir uma proporção maior do bom colesterol em relação ao ruim faz bem à saúde. 

 Porém, os pesquisadoras afirmaram que testes clínicos com o objetivo de aumentar os níveis de HDL "não obtiveram sucesso" e o papel do bom colesterol é mais complicado. De acordo com um dos médicos, Stanley Hanzen, o HDL está sendo modificado nas paredes das artérias.

 "Nas paredes das artérias o HDL está agindo de forma bastante diferente de como age na circulação. Pode se tornar disfuncional e contribuir para o desenvolvimento de doenças do coração", explicou.
 Ainda segundo ele, as descobertas serão usadas para desenvolver novos testes para o HDL anormal, e pesquisar medicamentos que ajudem a bloquear sua formação.

Fonte: O Povo


Fortaleza prepara profissionais de saúde para controle do sarampo

Sesa promove aulão sobre sarampo para cerca de mil gestores

Ante o surto de sarampo registrado em Fortaleza, a Secretaria de Saúde do Ceará promove nesta terça-feira, 28, aulão para preparar profissionais de saúde para o controle da doença.

Ao todo, mil gestores da área, médicos e enfermeiros de unidades básicas e de hospitais públicos e particulares de Fortaleza e da região metropolitana, divididos em duas turmas de 500, participam da iniciativa.

De acordo com a secretaria, o objetivo é apresentar a atual situação epidemiológica do sarampo em todo o mundo, no Brasil e especificamente no estado; abordar a vigilância epidemiológica de casos considerados suspeitos; tratar dos aspectos clínicos da doença; e destacar a importância do diagnóstico e da imunização. 
 

Dados da secretaria indicam que 75 casos suspeitos de sarampo foram notificados até o dia 24 de janeiro. Destes, dez foram confirmados por critério laboratorial, dez são suspeitos e 55 foram descartados pelos critérios clínico e laboratorial. Dos casos confirmados, seis são em menores de 1 ano de idade.

Na segunda-feira, 27, postos de saúde em Fortaleza iniciaram uma campanha de vacinação contra sarampo em crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Os casos da doença na cidade foram registrados depois de 15 anos sem nenhuma notificação em todo o estado.

O chamado dia D da campanha será no próximo sábado, 1º, com a vacinação ampliada para postos de saúde de 14 municípios da região metropolitana: Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Aquiraz, Eusébio, Pacajus, Horizonte, Pacatuba, Cascavel, Chorozinho, Guaiúba, São Gonçalo do Amarante, Itaitinga e Pindoretama.

Durante a vacinação, crianças vão receber a vacina tríplice viral, que também protege contra a rubéola e a caxumba e faz parte do calendário básico da vacinação. A expectativa é imunizar 160.551 crianças só em Fortaleza. Incluindo os 14 municípios da região metropolitana, a número aumenta para 246.036 crianças.

Segundo a Secretaria de Saúde, os casos confirmados em Fortaleza apresentaram o vírus do sarampo do genótipo D8, um tipo viral que está circulando em países como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e China, onde há uma elevada incidência da doença. No Brasil, estados vizinhos como Pernambuco e Paraíba, além de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina também estão com registros de casos.

Fonte: O Povo


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