Alguns nutrientes protegem o cérebro e ajudam os
neurônios trabalharem melhor
Algumas mudanças em nosso cardápio podem ajudar nosso cérebro a se manter mais concentrado e até diminuir o envelhecimento cerebral, melhorando a nossa memória. Uma alimentação adequada, rica em antioxidantes também faz parte das ações para prevenir as chamadas doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, fatalmente relacionadas à produção de radicais livres pelo nosso organismo.
Outro ponto muito importante é não pular refeições, principalmente o café da manhã. Isso pode comprometer o desempenho cerebral por falta de glicose e levar à fadiga mental. "O ideal é fazermos cinco refeições por dia, com um intervalo de três horas para cada uma, sem pular nenhuma refeição", explica o nutrólogo Roberto Navarro.
Confira a seguir quais são os alimentos que protegem o seu
cérebro.
Glicose
"A glicose é o principal combustível para o funcionamento dos
neurônios cerebrais", diz o nutrólogo
Roberto Navarro. A hipoglicemia, que
é a falta de glicose em nosso organismo, pode comprometer nosso raciocínio,
atenção e concentração. Em casos extremos pode até levar ao coma. Ao escolher
as melhores fontes de glicose fique com os cereais integrais, legumes e frutas.
Zinco
O zinco desempenha função regulatória no organismo. De acordo com a
nutricionista do Hospital Sírio Libanês, Érika Suiter, ele atua na atividade
neuronal, na memória e na concentração, além de possuir ação anti-inflamatória.
"O zinco protege os neurônios contra os radicais livres e preserva as
membranas dos neurônios, colaborando para a troca de informações entre
eles", diz. Você pode encontrar zinco em carnes vermelhas, ovos, ostras,
caranguejo, laticínios e fígado.
Selênio
Estudos mostram que este mineral tem um forte impacto sobre o cérebro.
Pessoas com baixos níveis de selênio podem sofrer distúrbios na atividade dos
neurotransmissores - substâncias produzidas pelo neurônio que tem como função
levar informações de uma célula a outra -, podendo até sofrer alterações de
humor. "O selênio ajuda substâncias como a serotonina, a dopamina e a
acetilcolina, que são fundamentais para a transmissão de mensagens entre os
neurônios e o bom funcionamento cerebral", diz Érika. Boas fontes de
selênios são grãos, alho, carne, frutos do mar, castanha-do-pará, nozes, avelãs
e abacate.
Ferro
A principal função do ferro no nosso organismo é ajudar a carregar o
oxigênio para os tecidos, inclusive para o cérebro. Érika conta que quando os
níveis de ferro diminuem, o organismo fica com
pouco oxigênio disponível,
resultando em fadiga, perda de memória, concentração reduzida, apatia, perda de
atenção e atenção reduzida no trabalho. As fontes de ferro podem ser separadas
em animais e vegetais, sendo que as primeiras são melhores absorvidas pelo
organismo. Dentre as fontes animais estão as carnes vermelhas, principalmente
fígado de qualquer animal e outras vísceras, como rim e coração, carnes de
aves, de peixes e mariscos crus. Entre os alimentos de origem vegetal,
destacam-se as folhas na cor verde-escura, como o agrião, couve e cheiro-verde;
as leguminosas, como feijões, fava, grão-de-bico, ervilha e lentilha; e grãos
integrais ou enriquecidos.
Fósforo
O mineral tem um papel fundamental no funcionamento do cérebro, uma vez
que atua na constituição da membrana celular. Érika afirma que o fósforo deve
estar presente principalmente na alimentação dos estudantes, já que o nutriente
ajuda a evitar a sobrecarga que o corpo pode sofrer devido ao excesso de
atividades mentais. São boas fontes de fósforo leite, carne bovina, aves,
peixes e ovos, cereais, leguminosas, frutas, chás e café.
O nutriente é um antioxidante e sua deficiência pode provocar danos nas
fibras nervosas. A falta de vitamina E pode provocar alterações neurológicas
como diminuição dos reflexos e diminuição da sensibilidade vibratória, podendo
ocasionar a falta de concentração para exercer as atividades. São fontes de
Vitamina E os azeites vegetais, cereais e verduras frescas.
Vitamina C
Ela também é um
antioxidante e participa da atividade química dos neurônios, sendo importante
para a memória e para a concentração. Boas fontes de vitamina C são as frutas
cítricas, a acerola e o Kiwi.
Vitamina B1 (tiamina)
A vitamina B1
desempenha um papel essencial no metabolismo dos carboidratos, que são a maior
fonte de energia para as células. Pessoas com falhas no metabolismo cerebral,
como desnutridos e alcoólatras, apresentam deficiência desse nutriente. As
principais fontes: carnes, cereais, nozes, verduras e cerveja. Nota: alguns peixes,
crustáceos e chás pretos podem conter fatores anti-tiamina.
Vitamina B3 (Niacina)
"Ela ajuda a desenvolver a memória e a concentração, além de combater o stress", diz Érika. Você pode encontrar a niacina em carnes e miúdos, produtos de trigo integral, produtos de farinha branca enriquecida, legumes e levedura fermentada.
Vitamina B6 (Piridoxina)
Uma das
vitaminas mais importantes para o sistema nervoso central, pois ajuda o cérebro
a produzir os neurotransmissores, vitais ao seu funcionamento. Fontes: fígado e
carne vermelha, grãos integrais, batatas, vegetais verdes e milho.
Vitamina B12 (Cianocobalamina)
De acordo com a nutricionista Érika Suiter, essa
vitamina está relacionada ao tratamento de deficiências cerebrais e processos
degenerativos, principalmente doenças que comprometem funções cognitivas do
sistema nervoso periférico, como o movimento. Fontes: alimentos de origem
animal, carnes, miúdos, leite em pó e produtos lácteos e ovo (inteiro ou a
gema)
Fisetina
Essa substância é capaz de desencadear um processo chamado de "potencialização de longo prazo", que permite que as memórias sejam armazenadas no cérebro com mais facilidade e que o cérebro estabeleça conexões mais fortes entre os neurônios. Suas fontes: frutas vermelhas (principalmente o morango), tomates, cebolas, maçãs, pêssegos, uvas e kiwi.
Essa substância é capaz de desencadear um processo chamado de "potencialização de longo prazo", que permite que as memórias sejam armazenadas no cérebro com mais facilidade e que o cérebro estabeleça conexões mais fortes entre os neurônios. Suas fontes: frutas vermelhas (principalmente o morango), tomates, cebolas, maçãs, pêssegos, uvas e kiwi.
Ômega3
É um ácido graxo que faz parte da estrutura da matéria cinzenta do cérebro. E promove a comunicação entre as células nervosas, mantendo-as leves e funcionais. "Ele ajuda o cérebro a monitorar o humor bem como a memória e a concentração" explica a nutricionista. Alimentos fonte de ômega3 são peixes como atum, salmão, cavala e arenque.
É um ácido graxo que faz parte da estrutura da matéria cinzenta do cérebro. E promove a comunicação entre as células nervosas, mantendo-as leves e funcionais. "Ele ajuda o cérebro a monitorar o humor bem como a memória e a concentração" explica a nutricionista. Alimentos fonte de ômega3 são peixes como atum, salmão, cavala e arenque.
Carboidratos
complexos
Por sua digestão ser lenta, os carboidratos complexos fornecem energia ao cérebro constantemente, auxiliando assim na concentração. Erika recomenda que o consumo desse nutriente se dê em todas as refeições, mas em quantidades moderadas. Você pode encontrar carboidratos complexos em pães, de preferência integral, arroz integral, barra de cereal e frutas.
Por sua digestão ser lenta, os carboidratos complexos fornecem energia ao cérebro constantemente, auxiliando assim na concentração. Erika recomenda que o consumo desse nutriente se dê em todas as refeições, mas em quantidades moderadas. Você pode encontrar carboidratos complexos em pães, de preferência integral, arroz integral, barra de cereal e frutas.
Cafeína
Uma pesquisa realizada na London School of Hygiene
and Tropical Medicine descobriu que a cafeína ajuda a melhorar a memória e a
concentração dos funcionários, bem como a reduzir o número de erros cometidos
durante o trabalho. A nutri Érika Suiter afirma que o consumir regularmente até
quatro xícaras de 200ml de café por dia pode aumentar a capacidade de atenção,
concentração e formação da memória, tanto em adultos como em crianças.
"Uma dose isolada de café causa um aumento apenas da atenção, mas o
consumo regular parece criar condições mais propícias para a consolidação da
memória", diz. Roberto Navarro alerta para os efeitos da cafeína se
consumida em doses maiores que a recomendação de quatro xícaras: "quando
ingerida em excesso, a cafeína pode causar o efeito contrário". Boas
fontes de cafeína são o café, chá preto e o chocolate amargo.
Fonte: minhavida
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